Dia 13 deste mes estaremos comemorando o nascimento do Grande Cornelio Pires, e navegando pelo site do Cumpadre Ricardinho, o Boa Musica Brasileira, olha só oque eu encontrei
O Número Treze:
Também de acordo com Paulo Roberto Moura Castro, em 1933, quando Cornélio Pires (conhecido também pelo apelido de Tibúrcio), já beirava os 49 anos, com a afamada superstição relativa ao numero 13, um amigo o encontrou sentado num banco na Praça do Patriarca muito pensativo.
Começaram a entabular uma conversa e, em pouco tempo, estava formada a tradicional roda em volta dos dois. Alguém fez referências ao acaso de certas pessoas serem perseguidas pelo numero 13.
Cornélio com aquele jeitão, achando sempre um "a propósito" para todos os “causos”, chamou a atenção da roda:
– Pois saibam vocês que tenho grande predileção pelo número 13, e sou por ele fartamente retribuído - e começou sua descritiva:
Cornélio Pires – 13 letras.
Vi a luz em Julho – 13 letras.
Nasci dia treze – 13 letras.
Século passado – 13 letras.
Eu sou paulista – 13 letras.
Sou brasileiro – 13 letras.
Nasci no Brasil – 13 letras.
Sul de São Paulo – 13 letras.
Cidade de Tietê – 13 letras.
D.Anna Joaquina (minha mãe) – 13 letras.
Raimundo Pires (meu pai) – 13 letras.
Poeta e caipira – 13 letras.
Poeta e "conteur" 13 letras.
Conferencista – 13 letras.
Escrevo livros – 13 letras.
Sou muito pobre – 13 letras.
Sou muito feliz – 13 letras.
Eu sou solteiro – 13 letras.
Amei treze "emes" (o M é a Décima Terceira letra do alfabeto) – 13 letras.
E o escritor regionalista concluiu:
- Não cito os nomes das minhas 13 namoradas, porque, vocês compreendem... E com esta, até logo.
– Para aonde vais?
– Vou tomar Bonde! E note uma coisa: que sua pergunta e minha resposta, ambas tem 13 letras!
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