Este é um blog dedicado exclusivamente para o caipira, sua música, seus causos enfim tudo que tenha a ver com a vida simples do homem do campo. Aqui vc vai encontrar links para sites que tem interesse no resgate e preservação deste estilo.

quinta-feira, março 03, 2011

Espaço Cultural Tião Carreiro chega a São Miguel do Iguaçu


clique para ampliar

Carnaval do município vai resgatar a música de raiz sertaneja. São Miguel do Iguaçu recebe no sábado de carnaval, dia 05 de março, o Espaço Cultural Tião Carreiro. Conhecido como o rei da viola e pai do pagode sertanejo, Tião morreu aos 58 anos em 1993, mas sua música continua presente entre os apreciadores do sertanejo de raiz.

Para valorizar seu legado, uma carreta percorre, desde setembro do ano passado, 130 cidades brasileiras com seu museu itinerante.

O Espaço Cultural Tião Carreiro que chega ao município terá visitação gratuita e contará com shows no centro da cidade. A carreta e os shows são patrocinados pela União Sertaneja do Brasil, com autorização e cessão dos direitos autorais pela viúva e da filha de Tião e conta também com o apoio cultural das prefeituras municipais por onde passa.

São Miguel do Iguaçu é uma das 23 cidades paranaenses que recebem o Espaço Cultural, como explica Brasão, da dupla “Brasão e Brasãozinho”.
Segundo ele, “na carreta estão objetos pessoais que ajudam a contar a história de Tião e da música caipira no Brasil. Tem a primeira e a última viola dele, a que ele mais gostava. Também estão lá os discos de ouro, berrante, guaiaca e muitos outros pertences”.

De acordo com Rosari Bedin, Secretário de Administração que manteve os contatos com a produção da Caravana Sertaneja, “os shows e a visitação resgatando a história cultural de Tião Carreiro, têm emocionado a todos por onde a caravana passou”.

Para o Prefeito Armando Polita, “nada mais justo que nos 50 anos de São Miguel do Iguaçu também relembrarmos a história da música de raiz e que com certeza homenageia também nossos pioneiros.

Programação:

O Museu ficará no centro de São Miguel, entre as Ruas Castro Alves e Farroupilha, das 14:00h às 22:00h, aberto à visitação. Às 21 horas começam os shows com Roberto e Meirinho, Irmãs Franco (conhecidas como a dupla feminina mais alegre do Brasil) e Dino Franco & Fandangueiro.




Material coletado no site http://www.jornalofarol.com.br

quarta-feira, março 02, 2011

Brenno Reis & Marco Viola


Brenno Reis & Marco Viola: "Somos a primeira dupla que

investiu na viola caipira", diz Brenno

Enquanto enchiam os bolsos com o cachê de R$25, após se esgoelarem por uma noite inteira no palco do Búfalo Country Bar, em Cuiabá, os cantores Brenno Reis & Marco Viola tinham um plano na cabeça.

Em 1998, eles decidiram nadar contra a corrente e evitar os passos de duplas consagradas.

“Eu não queria ser um Zezé di Camargo”, recorda Brenno, que há um ano trocou Cuiabá por Maringá e hoje concilia a rotina de shows e ensaios com as pontes aéreas.

Ao fugir das influências de Zezé e seus amigos, os cantores abriram o peito - e os ouvidos - à viola caipira de Tião Carreiro & Pardinho.

Aparecer num local empunhando uma viola, contudo, não era motivo de orgulho entre os sertanejo que bombavam pelo interior do País. “O pessoal tinha vergonha. A piazada queria ouvir o que estava na moda”, diz.

Correndo o risco de cair no ostracismo bancando o sertanejo sem noção, Brenno Reis não desanimou da ideia. Acelerou os compassos das canções, meteu uma percussão pesada e amplificou o som da viola. “Hoje, somos referência desse estilo musical”, diz, com orgulho.

No panorama nacional, com o chamado sertanejo universitário dominando as programações radiofônicas, é preciso se diferenciar. Algumas duplas correram por fora e saíram na frente, trocando, também, o violão pela viola caipira. “Depois de nós é que surgiram Jads & Jadson e João Carreiro & Capataz”, nota Brenno.

Se, no começo da carreira, Brenno Reis & Marco Viola enfrentavam algum preconceito por resgatar as raízes caipiras, a viola agora faz a diferença na hora de fechar contratos.

“Quando um contratante coloca nomes de outros artistas na mesa, há 50 mil duplas que cantam o mesmo repertório. Nós somos um dos poucos que acreditam na música de raiz”, comenta.


Material coletado no site www.odiario.com