Este é um blog dedicado exclusivamente para o caipira, sua música, seus causos enfim tudo que tenha a ver com a vida simples do homem do campo. Aqui vc vai encontrar links para sites que tem interesse no resgate e preservação deste estilo.

sexta-feira, abril 13, 2007

INDIGNAÇÃO

O desabafo a seguir foi postado no Grupo Caipira Raiz, pelo cumpadre Ramiro Viola


Sou filha de um dos componentes da saudosa dupla, o cantor e compositor Moreninho. Venho por meio desta pedir um apoio através desse conceituado jornal, para fazer chegar ao conhecimento de outros artistas e ao conhecimento do publico sertanejo as condições que se vêem envolvidas as famílias desses dois artistas que tanto defenderam a musica sertaneja raiz, são dois casos que podem ser considerados (comuns), mas que de certa forma envolve o nome de dois profissionais que muito se destacaram no meio artístico, por isso que tomei a liberdade de apelar atreves desse meio de comunicação para o duplo caso que vou relatar.
“Moreno & Moreninho” foram e são conhecidos no Brasil todo, suas carreiras foram bem marcantes, esses dois irmãos iniciaram suas carreiras artísticas profissionalmente no ano de 1949, ambos foram apadrinhados pelo querido Dr José Blota Junior, mas também demonstraram que eles realmente tinham seus valores artísticos nessa parceria, reconhecida perante a maioria do publico que curti a musica sertaneja raiz.
Eu já consultei um advogado aqui em Campinas, para alguns esclarecimentos sobre os caso, um deles é sobre os contratos da saudosa dupla dos irmãos “Moreno e Moreninho” contratados pela a gravadora Warner Music Brasil . Fui orientada pelo advogado, depois que ele se inteirou sobre o caso referente aos contratos já vencidos desde 1993, me foi informado que esses casos podem ser considerados uma boa briga, porem o tempo de duração desses tipos de processos, é demorado, levara uns dez a quinze anos para serem resolvidos e por isso seria melhor realmente que eu como procuradora de meu pai, fizesse um acordo amigável com a diretoria da gravadora e a diretoria da editora Fermata do Brasil, que me enviou alguns contratos de edições também vencidos, estou tentando negociar, desde que me foi enviado esse contrato também em três vias, esse segundo caso estão com os vencimentos de edições desde 1998 .
Descobri um Cd de Moreno e Moreninho que foi lançado por Edições Fermata/Premier em 1972 um outro caso a parte alem do caso da musica João Boiadeiro que foi gravda em Portugal tendo o compositor proibido isso por trinta anos em documento arquivado com a edição feito na epoca atravez de um advogado, me foi negada uma copia dessa carta pela diretoria da Fermata assim como informações do setor internacional, mas já descobri que foi um trio quem a gravou essa obra, estou no aguardo do material que encomendei a meus contatos com amigos que moram em Portugual, passaram quase trinta anos e até hoje esses acertos estão todos retidos na fonte.
Eu percebi que em uma das clausulas estava sendo mencionado que não poderemos reclamar nada depois de assinalos, sendo que a gravadora já relançou alguns CDs da dupla, “Moreno & Moreninho” mesmo com os contratos vencidos esse tempo todo.
Sabendo da demora para solucionar esses dois casos, pelo fato de que essas duas empresas mantêm suas filiais em São Paulo e no Rio de Janeiro, esses processos levarão mesmo muito tempo e atë tudo ser complemente esclarecido, levando-se em conta que essas duas empresas poderão nem mais existir, eu apelo para que divulguem esse caso, pois eu gostaria que meu pai e minha tia usufruíssem de quase todos seus direitos ainda em vida.
Sua imprescindível influencia para solução dos casos do meu pai e de meu tio que tanto se desempenharam em suas carreiras pela boa musica sertaneja raiz da qual eles muito se orgulharam e essa de certa forma foi o ganha pão deles para sustento de suas famílias, muito nos ajudaria.
Meu pai esse ano completa, cinqüenta e cinco anos de carreira como cantor e compositor . Sei que V.S. tem muitas outros assuntos importantes para resolver, mas esperamos que mesmo assim ainda possa dar o devido valor a esse caso, estamos confiantes de que possa nos ajudar, reivindicando os devidos direitos através da imprensa escrita e falada também.

Antecipadamente deixo registrado meus agradecimentos, em meu nome e em nome de meu pai, também em nome de minha tia, viuva do saudoso

“ Moreno “.

Grata “Morena”


"Morena & Moreninho"

Em grande estilo e muito mais carinho!!!

http://geocities. yahoo.com. br/morenaemoreni nho/raiz. html





quinta-feira, abril 12, 2007

Grandes Compositores

Boa Tarde.

Com voces um pouco da vida de um dos pioneiros da musica raiz, graças ao site Boa Musica Brasileira do nosso Cumpadre Ricardinho:


· Laureano:

Ochelcis Aguiar Laureano foi Violeiro, Compositor e Cantor. Nasceu em Votorantim-SP em 01/05/1909, onde também veio a falecer em 16/01/1996 (Votorantim era na época um distrito de Sorocaba-SP, por isso, a respectiva cidade costuma ser mencionada em algumas biografias como a cidade-natal desse Compositor).

Laureano formou a primeira dupla com Soares, tendo sido uma das duplas caipiras pioneiras, logo após a célebre Turma Caipira de Cornélio Pires, da qual também chegaram a fazer parte.

"Laureano e Soares" chegaram a gravar 14 discos 78 RPM, sendo que o primeiro deles, lançado em 1931, continha as músicas "Desafio" (Laureano e Soares) e "Casamento" (Laureano e Soares). No mesmo ano, gravaram na Ouvidor as toadas caipiras "A Crise" (Laureano) e "O Diabo No Mundo" (Laureano), as quais falavam sobre a crise que o Brasil e o mundo viviam naquela época. E, na mesma esteira, no ano seguinte, a dupla lançou as modas de viola "Revolta de São Paulo" (Laureano) e "Moda dos Tecelões" (Laureano), onde também foi retratada a situação política e social brasileira da época. A dupla foi desfeita no final dos anos 30.

Laureano também fez parte do "Quarteto da Saudade" juntamente com Serrinha, Mariano e Arnaldo Meirelles (foto à esquerda). Em 1937, formou, juntamente com seu irmão, a dupla "Irmãos Laureano" que estreou em disco com "Casando À Bessa" (Ochelsis Laureano) "Roseira Branca" (Ochelsis Laureano). No ano seguinte, os "Irmãos Laureano" gravaram "O Crime Do Restaurante Chinês" (Laureano) e "Amanhecer No Sertão" (Laureano - Ariowaldo Pires), esta última, uma espécie de teatralização da qual também participaram o Capitão Furtado e Dulce Malheiros. Os "Irmãos Laureano" encerraram a dupla em pouco tempo, no entanto, Ochelsis não largou jamais a carreira musical.

Laureano também fez parceria com Ariowaldo Pires não apenas na composição, mas também na Rádio Tupi, no programa "Repouso". E, entre as composições mais célebres da dupla, destacam-se "Agricultura Hoje Tem Seu Lugar", (gravada por Nhá Zefa, Nhô Pai e Capitão Furtado), "A Bandeira Do Caboclo" (gravada pelo Duo Estrela Dalva), "Desafio Disparatado" (gravada por Nhá Zefa e Nhô Pai) e também o grande sucesso "Destinos Iguais" (gravado por diversos excelentes intérpretes, dentre os quais, Inezita Barroso, Duo Glacial e também Tonico e Tinoco).

Em 1945, Laureano fez dupla com Mariano, com quem gravou três discos e juntos fizeram sucesso com a já mencionada "Destinos Iguais" (Laureano - Ariowaldo Pires), "Lola Mariana" (Mariano) e "Boiadeiro Folgado" (Mariano).

Um dos maiores sucessos de Laureano como compositor foi sem dúvida a famosíssima "Moda Da Pinga", moda de viola chamada inicialmente de "Festança No Tietê" e gravada por Raul Torres em 1937 e regravada pela "Madrinha" Inezita Barroso em 1953, no Lado A do mesmo disco 78 RPM que teve no outro lado a célebre "Ronda" (Paulo Vanzolini). "Moda da Pinga" (ou "Marvada Pinga", como também é conhecida) também foi gravada por diversos outros intérpretes, dentre os quais As Galvão, Passoca e Pena Branca e Xavantinho.

Além de ter sido considerado como um dos maiores Violeiros nas décadas de 30 e 40, Laureano também estudou Canto Coral com Heitor Villa-Lobos e foi Professor de Música. Tendo se tornado Evangélico, viajou pelo país ensaiando Corais de diversas Igrejas.

Algumas composições de Laureano:

· A Bandeira Do Caboclo (Laureano - Ariowaldo Pires)

· ABC Do Prisineiro (Laureano)

· A Caçada (Laureano)

· A Madrugada (Laureano)

· A Morte Do Manuelzinho (Laureano)

· A Mulher E O Relógio (Laureano)

· Agricultura Hoje Tem Seu Lugar (Laureano - Ariowaldo Pires)

· Amanhecer No Sertão (Laureano - Ariowaldo Pires)

· Cana-Verde Em Desafio (Laureano - Ariowaldo Pires - Nhá Zefa)

· Cantando No Rádio (Laureano)

· Casamento (Laureano - Soares)

· Casamento Internacional (Laureano)

· Casamento Perdido (Laureano)

· Casando À Bessa (Laureano)

· Chuva de Pedra (Laureano)

· Como Nasceu o Cururu (Laureano - Ariowaldo Pires)

· Crise (Laureano)

· Deixei De Ser Carreiro (Mariano - Laureano)

· Desafio (Laureano - Soares)

· Desafio Disparatado (Laureano - Ariowaldo Pires)

· Destinos Iguais (Laureano - Ariowaldo Pires)

· Em Redor Do Mundo (Irmãos Laureano - Ariowaldo Pires)

· Ensinando A Muié (Laureano)

· Fim De Um Valentão (Laureano)

· Meu Casamento (Laureano)

· Meu Jardim (Laureano)

· Minha Profissão (Laureano)

· Minhas Aventuras (Laureano)

· Moda Da Pinga (Ochelsis Laureano - Raul Torres)

· Moda Das Meias (Irmãos Laureano - Ariowaldo Pires)

· Moda Do Ceguinho (Laureano)

· Moda Do Pito (Laureano)

· Moda Dos Tecelões (Laureano)

· Muié Sapeca (Laureano)

· No Mundo Da Lua (Laureano)

· O Balão Subiu (Laureano)

· O Cavalo E O Boi (Laureano)

· O Cravo (Laureano)

· O Crime Do Restaurante Chinês (Laureano)

· O Diabo E O Mundo (Laureano)

· O Jogo Do Truco (Laureano)

· O Que Eu Vejo (Laureano)

· O Sonho Do Matuto (Laureano - Ariowaldo Pires)

· Patrões E Operários (Laureano)

· Repicando A Viola (Laureano)

· Revolta De São Paulo (Laureano)

· Roseira Branca (Laureano)

· Saudades de Sorocaba (Laureano)

· Situação Dos Homens (Laureano)

· Uma Carta Atrapalhada (Laureano)

· Um Retrato (Laureano)

· Valentia de Voluntário (Laureano)

quarta-feira, abril 11, 2007

Grandes Compositores

Boa Tarde cumpadres e Cumadres,

A postagem abaixo foi colhida no site Boa Musica Brasileira do grande cumpadre Ricardinho

O compositor de hoje, pode se dizer que é bem moderno, mas tem uma musica chamada "Nóis é Jeca mais é jóia", onde fala sobre a mania de copiar os costumes estrangeiros. Com voces Juraíldes da Cruz!!

· Juraíldes da Cruz:


O nome completo é também o nome artístico desse compositor e cantador que nasceu próximo ao pé da Serra Geral, no dia 23/11/1954, no município de Aurora do Norte que, na época, pertencia ao Norte do Estado de Goiás. A cidade natal de Juraíldes da Cruz hoje pertence ao Estado do Tocantins, o mais novo da Federação, o qual passou a existir a partir de 1988.

Cresceu ouvindo manifestações folclóricas regionais tais como Cantigas de Roda, Folias de Reis, e também a voz de cantadores como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, entre outros.

O primeiro lugar que conquistou no GREMI de Inhumas em 1976 deu início à sua carreira artística, a qual incluiu também a participação em diversos festivais, dentre eles, o Festival Tupi-79, onde Juraíldes se apresentou juntamente com Genésio Tocantins, sendo que, no mesmo festival, participaram também compositores e intérpretes do quilate de Caetano Veloso, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Alceu Valença, Fagner e Jackson do Pandeiro, dentre outros.

Com mais de 20 anos "na estrada", Juraildes é considerado como um sertanejo, não apenas por mero modismo, mas sim, um sertanejo que sabe cantar com a simplicidade que veio do berço, guardada no coração. Como um bom cantador, traz no seu canto os valores autênticos da Cultura Regional, que ele aprendeu naturalmente com a linguagem, os hábitos e os costumes do povo de seu lugar.

Juraíldes já teve composições gravadas, por diversos excelentes intérpretes, dentre os quais, Pena Branca e Xavantinho, Xangai e Rolando Boldrin, apenas para citar alguns. O segundo disco de carreira de Pena Branca e Xavantinho, "Uma Dupla Brasileira", lançado em vinil em 1982, produzido por Rolando Boldrin, tem como primeira faixa a bela composição "Memória de Carreiro" (Juraíldes da Cruz), numa belíssima interpretação da excelente dupla do Triângulo Mineiro.

Como intérprete, Juraíldes da Cruz participa do CD "Canta Cerrado", o qual foi gravado ao vivo durante um festival; esse CD contém a famosíssima "Nóis É Jeca Mais É Jóia", em ritmo de Forró, e que é uma crítica bem humorada a certos preconceitos que muita gente tem com relação ao Caipira e ao seu linguajar. Juraíldes da Cruz ganhou inclusive o Prêmio Sharp com essa composição, em 1997.

Juraíldes também tem participação no CD "Eugênio Avelino - Lua Cheia, Lua Nova", lançado pelo "Estúdio de Invenções", no qual interpreta juntamente com Xangai a sua composição "Fuzuê na Taboca".

E Juraíldes da Cruz também participa do CD "Só Forró II" (KCD150) lançado pela Kuarup Discos, que é uma excelente coletânea de Forrós, tendo também as participações especiais de Dominguinhos, Genaro, Heraldo do Monte, Maciel Melo e Jackson Antunes. Juraíldes nesse CD interpreta suas composições "Nois É Jeca Mais É Joia (Juraildes da Cruz), "Pegando Fogo" (Juraildes da Cruz) e "Receita de Mulher" (Juraildes da Cruz). Clique na capa do CD acima e à direita e adquira esse e outros excelentes CDs de Juraíldes da Cruz diretamente da Kuarup Discos.

Além das participações especiais nos CD supra-mencionados, Juraíldes lançou três discos de carreira:

Seu primeiro disco "Cheiro da Terra" foi lançado em 1990 pelo selo "Outros Brasis" e contou com a participação de excelentes músicos tais como Chiquinho do Acordeon, Sebastião Tapajós, Paulo Moura, Jaques Morelenbaum, Fernando Carvalho, Nilson Chaves, Mingo e Xangai, entre outros. Para nossa felicidade, esse álbum também foi lançado em CD.

Em 1998, gravou seu segundo CD, "Lugar Seguro", também de produção independente, pela Devil Discos, com destaque para as composições "Rio Araguaia" (Juraíldes da Cruz - Hamílton Carreiro), "O Melhor da Festa" (Juraíldes da Cruz), "Meninos" (Juraíldes da Cruz) e "Vida no Campo" (Juraíldes da Cruz), além da faixa-título "Lugar Seguro" (Juraíldes da Crus) que abre o CD e também da famosíssima "Nóis é Jeca Mas é Jóia" (Juraíldes da Cruz), já mencionada logo acima. O CD também conta com participações especiais de excelente músicos tais como Miltinho Edilberto, Toninho Carrasqueira, Oswaldinho do Acordeon e Zé Gomes, entre outros.

E, em 2002, Juraíldes da Cruz lançou seu terceiro CD "Hot-Dog-Latino" pela Anhangüera Discos, com destaque para "Se Correr o Bicho Pega" (Juraíldes da Cruz), "Canoa Furada" (Juraíldes da Cruz), "Desatando Nó" (Juraíldes da Cruz) e "Você Tá Doida" (Juraíldes da Cruz), além da faixa-título Hot-Dog-Latino, na qual Juraíldes satiraza "nomes próprios americanos e tupiniquins"...

Em 2000, Juraíldes foi classificado no concurso do Projeto "Rumos Musicais", do Banco Itaú para fazer um Mapeamento Cultural do País. Clique Aqui e conheça o Projeto "Cartografando Sons do Oiapoque ao Chuí", no qual Juraíldes da Cruz participa representando a Região Centro-Oeste e, em especial, o jovem Estado do Tocantins.

E, no mesmo ano de 2000, Juraíldes também esteve no Rio de Janeiro, onde gravou programas na Rádio MEC com os radialistas Ricardo Cravo Albin e Adelzon Alves, além de apresentar um show no Teatro do Serviço Social da Indústria (SESI).

E, em 2002, Juraíldes teve sua composição "Luz Dourada" gravada por Xangai (Eugênio Avelino) no CD "Brasilerança", o qual conta também com a participação especial do Quinteto da Paraíba.


E, segundo Hélio Santos, Juraíldes da Cruz " ...traz o bálsamo de sua infância sertaneja em suas composições, verdadeiras contas no rosário de sua caminhada pela música, sempre voltada para o homem da terra em seus sonhos, alegrias e labuta." Hélio Santos foi o produtor do CD "Made In Dependente Brasil - O Melhor da Música Independente", que é uma coletânea lançada pela "Luz do Sol Produções", da qual Juraíldes da Cruz participa com suas composições "Dodói" e "Cantiga").

Quero aqui destacar o CD "Nóis É Jeca Mais É Jóia - Juraíldes da Cruz e Xangai" (KCD183), lançado recentemente pela Kuarup Discos, onde, juntamente com Eugênio Avelino (também conhecido como Xangai), Juraíldes interpreta 13 músicas, 12 das quais de sua autoria. Destaque para a regravação da célebre "Nóis É Jeca Mais É Jóia" (Juraíldes da Cruz), já mencionada nesse resumo biográfico, além de "Convida Eu (para Bush e Saddam)" (Juraildes da Cruz), "Receita De Mulher" (Juraildes da Cruz) e também "O Bolero De Isabel" (Jessier Quirino) (a única música do CD que não foi composta pelo Juraíldes), apenas para citar algumas. Gravado em Agosto de 2003, esse CD contou com a Produção de Mario de Aratanha e Xangai, e a Direção de João Omar, além das participações especiais de Antonio Adolfo (Piano e Rabeca), Chico Lobo (Viola Caipira), Mariá Porto (voz), Paulo Sérgio Santos (Clarinete) e Oswaldinho do Acordeon. Clique na capa do CD acima e à direita e adquira esse e outros excelentes CDs de Juraíldes da Cruz diretamente da Kuarup Discos.

Algumas composições de Juraíldes da Cruz:

· A Trempe (Juraíldes da Cruz)

· Aliança (Genésio Tocantins - Juraíldes da Cruz)

· Aragem (Lucas - Juraíldes da Cruz)

· Arraste (Fátima Leão - Juraíldes da Cruz)

· Beijo na Boca (Juraíldes da Cruz)

· Bóia Fria (Juraíldes da Cruz)

· Bom Tempo (Juraíldes da Cruz)

· Canoa Furada (Juraíldes da Cruz)

· Cantiga (Juraíldes da Cruz)

· Com Jeito (Juraíldes da Cruz)

· Confissões de um Leitor (Juraíldes da Cruz)

· Desatando Nó (Juraíldes da Cruz)

· Doce Vício (Juraíldes da Cruz)

· Dodói (Ei Flor) (Juraíldes da Cruz)

· Feliz da História Real (Juraíldes da Cruz)

· Florzinha (Juraíldes da Cruz - Braguinha Barroso)

· Fogo da Saudade (Juraíldes da Cruz)

· Fuzuê na Taboca (Juraíldes da Cruz)

· Homem Tem Que Ter Mulher (Juraíldes da Cruz)

· Hot-Dog Latino (Juraíldes da Cruz) Interpretada por Juraíldes da Cruz (6)

· Lugar Seguro (Juraíldes da Cruz)

· Luz Dourada (Juraíldes da Cruz)

· Mais Que Decisão (Sebastião Pinheiro - Juraíldes da Cruz)

· Maxixe Com Cheese-Burguer (Juraíldes da Cruz)

· Memória de Carreiro (Juraíldes da Cruz)

· Meninos (Juraíldes da Cruz)

· Moça Bonita (Juraíldes da Cruz)

· Nas Nuvens (Juraíldes da Cruz)

· Nóis É Jeca Mais É Jóia (Juraíldes da Cruz)

· O Brasileiro (Juraíldes da Cruz)

· O Importante é o Brasil ganhar a Copa (Juraíldes da Cruz)

· O Jaó e a Perdiz (Juraíldes da Cruz)

· O Melhor da Festa (Juraíldes da Cruz)

· O Samba (Braguinha Barroso - Juraíldes da Cruz)

· Pegando Fogo (Juraíldes da Cruz)

· Porta do Tempo (Juraíldes da Cruz)

· Potável (Juraíldes da Cruz)

· Princesinha (Braguinha Barroso - Juraíldes da Cruz)

· Quem Ama Perdoa (Juraíldes da Cruz)

· Quem Planta Colhe (Juraíldes da Cruz)

· Raízes e Rimas (Juraíldes da Cruz)

· Reboliço (Juraíldes da Cruz)

· Receita (Juraíldes da Cruz)

· Receita de Mulher (Juraíldes da Cruz)

· Retalhos de uma roda de frevo

· Reviravolta (Juraíldes da Cruz)

· Rio Araguaia (Hamilton Carneiro - Juraíldes da Cruz)

· Se Correr O Bicho Pega (Juraíldes da Cruz)

· Solteirão Conquistador (Juraíldes da Cruz)

· Some Não (Juraíldes da Cruz)

· Tão Falando (Juraíldes da Cruz)

· Tem Que "Privini" (Juraíldes da Cruz)

· Toda Vez (Juraíldes da Cruz)

· Tributo do Amor (Sebastião Pinheiro - Juraíldes da Cruz)

· Viagem (Juraíldes da Cruz)

· Vida No Campo (Juraíldes da Cruz)

· Você Tá Doida (Juraíldes da Cruz)

terça-feira, abril 10, 2007

Grandes Compositores

Informaçõe s colhidas no site Boa Musica Brasileira do cumpadre Ricardinho

  • Joubert de Carvalho:

    Joubert Gontijo de Carvalho nasceu no dia 06/03/1900 em Uberaba-MG e faleceu no dia 20/09/1977 no Rio de Janeiro-RJ. Filho do fazendeiro Tobias de Carvalho e de Dona Francisca Gontijo de Carvalho, casal que teve treze crianças no total!

    Joubert aprendeu a tocar "de ouvido" o Piano que seu pai havia comprado quando ele tinha 9 anos de idade; interpretava os Dobrados que ouvia, e que eram tocados pela Banda local.

    Quando se mudou juntamente com a família para São Paulo-SP (pois o Sr. Tobias fazia questão de uma excelente Educação e Formação dos filhos que foram estudar no Ginásio São Bento), Joubert chegou a compor uma Valsa intitulada “Cruz Vermelha”, a qual teve a renda revertida para a instituição homenageada. Estava no início da adolescência e o relativo sucesso obtido incentivou o menino para a Música.

    Em 1919, mudou-se para o Rio de Janeiro-RJ, onde estudou Medicina e também fez sucesso com o Fox “Príncipe” (que foi inclusive editado na França), composição gravada em 1922, que foi o ano do Centenário da Independência do Brasil.

    Concluíu o Curso Universitário em 1925 e defendeu a tese intitulada "Sopros Musicais do Coração"; foi aprovado com distinção, apesar do "título humorístico" da tese. E, mesmo com o exercício da profissão, continuou com as composições musicais ao Piano e a publicação das mesmas, as quais faziam sucesso entre os editores.

    Casou-se dois anos depois de formado com Elza Faria com quem teve o filho Fernando Antonio. E foi também por essa época, em 1928 que Joubert musicou dois poemas de Olegário Mariano ("Cai, Cai Balão" e "Tutu Marambá"), e iniciou com ele uma parceria de mais de vinte músicas.

    Alcançou o primeiro sucesso nacional com a música “Ta-Hi (Pra Você Gostar de Mim)”, gravada em 1930 pela Carmen Miranda. A vendagem foi de 35.000 discos, quando na época, os grandes cantores vendiam, no máximo, algo em torno de 1.000 discos.

    Dentre seus sucessos destacam-se “De papo pro Á” (1931, em parceria com Olegário Mariano) e o grande sucesso “Maringá”, música que foi composta em 1932, que tinha como tema a seca do Nordeste Brasileiro. O sucesso de “Maringá” foi tão grande que uma famosa cidade do Norte do Paraná recebeu, quando de sua fundação, esse nome que era na verdade a fusão das palavras “Maria e Ingá”. A belíssima composição foi gravada inicialmente por Gastão Formenti e depois seguiram-se diversas outras gravações, inclusive em vários outros países.

    Com efeito, Joubert almejava na época (1932) um cargo de “Médico dos Marítimos” e, como era amigo do Ministro da Viação José Américo de Almeida, fêz, para agradá-lo, (o Ministro era Nordestino), a canção "Maringá", que surgiu de “Maria do Ingá”, sendo que Ingá era um dos municípios nordestinos mais castigados pela seca. "Maringá", na época, era cantada pelos operários que construíam uma nova cidade no norte do Paraná e, quando a “Cidade-Canção” foi fundada em 1947, foi “batizada” com o nome de Maringá. Inclusive no Museu que fica na “Cidade-Canção”, no Norte do Paraná, existe o Piano no qual Joubert compôs a célebre “Maringá”.

    E em 1933 Joubert foi nomeado médico do Instituto dos Marítimos, onde fez carreira, chegando a ser diretor do hospital.

    Em 1959, Joubert também foi homenageado pelo povo de Maringá-PR, que deu seu nome a uma das ruas da “Cidade-Canção”.

    Além de renomados intérpretes e duplas caipiras que gravaram sucessos tais como “De Papo Pro Á” e “Maringá” ( Tonico e Tinoco, Renato Teixeira, Adauto Santos e Inezita Barroso, apenas para citar alguns), a obra de Joubert de Carvalho também foi gravada por diversos outros intérpretes de gabarito de nossa MPB, tais como Gastão Formenti, Carlos Galhardo, Francisco Alves, além da “Pequena Notável” Carmen Miranda que havia consagrado “Ta-Hi (Pra Você Gostar de Mim)” em 1929.

    Joubert de Carvalho nunca foi de beber, e também nunca foi boêmio; bares e botecos não o atraíam. Era uma homem culto e refinado e, além de mais de 700 composições editadas, também escreveu um romance: "Espírito e Sexo". E como Médico, também foi muito talentoso e um dos pioneiros no Brasil na Medicina Psicossomática. Joubert de Carvalho também participou de diversas entidades de Defesa dos Direitos Autorais até o fim de seus dias.

    Um pneumonia pôs fim à sua vida no Rio de Janeiro no dia 20/09/1977.

    Algumas composições de Joubert de Carvalho:

  • De Papo Pro Á (Joubert de Carvalho - Olegário Mariano)
  • Mariblanca (Joubert de Carvalho - Luiz de Gongora)
  • Maringá (Joubert de Carvalho)
  • Melhor Amor (Joubert de Carvalho)
  • No Tempo da Valsa (Joubert de Carvalho)
  • Pierrot (Joubert de Carvalho - Pascoal Carlos Magno)
  • Príncipe (Joubert de Carvalho - Hélio Silveira)
  • Rosalinda (Joubert de Carvalho)
  • Ta-Hi (Pra Você Gostar de Mim) (Joubert de Carvalho)
  • Volta Para o Meu Amor... (Joubert de Carvalho - Tostes Malta)
  • Zíngara (Joubert de Carvalho - Olegário Mariano)
  • Agradecimentos Especiais

    Boa Tarde Cumpadres e Cumadres

    Quero agradecer aqui a todos os cumpadres visitantes, que passam por aqui e em especial um casal que me deixou até encabulado com os elogios, a Cumadre Patricia e o Cumpadre Adriano, muito obrigado pelas belas palavras de incentivo. Queria também agradecer e indicar à população de Parapuã e região, a programação da Radio Comunitária Alvorada FM, 87.9, em especial o programa Alvorada Sertaneja apresentado pelo Grande Amigo Nilton Mendonça. Um grande incentivador da musica caipira. Um grande e fraterno abraço e um beijo no coração de cada um.

    E que Deus, pela intercessão de São Gonçalo abençoe a todos.

    Ariel Jose Camargo

    segunda-feira, abril 09, 2007

    Grandes Compositores

    Agora é a hora e a vez deste que, na minha humilde opinião, o maior compositor da nossa musica caipira, sua poesia, seus dramas são marcantes, basta analisar a musica "Riozinho", em tempo, as informações foram coletadas no site Boa Musica Brasileira do nosso cumpadre Ricardinho

    José Fortuna:

    Nasceu em Itápolis-SP em 02/10/1923 (alguns biógrafos citam como 1917 o ano de nascimento de José Fortuna) e faleceu em São Paulo no dia 10/11/1983. Já compunha desde criança, quando acompanhava seu pai na lavoura e escrevia versos com um pedaço de madeira no chão de terra.

    Considerado por muitos estudiosos como um dos melhores letristas da nossa Boa Música Brasileira, José Fortuna também era o compositor preferido de Cascatinha.

    Sua primeira composição "Moda das Flores" (em parceria com Raul Torres) foi gravada em 1944 pelos "Três Batutas do Sertão", ( Raul Torres, Florêncio e Rielli).

    Em 1947 formou juntamente com seu irmão Euclides Fortuna (também de Itápolis, nascido em 1928) a famosa dupla "Zé Fortuna e Pitangueira" . Mudaram-se para São Paulo no mesmo ano e, em 1948, já cantavam na Rádio Record. A partir de 1950 a dupla deu início a uma longa e brilhante carreira de sucesso sendo que ao mesmo tempo José Fortuna se destacava como compositor e versionista através de Guarânias, Toadas e Valseados.

    E foi em 1952, que a dupla Cascatinha e Inhana lançou um disco 78 RPM contendo dois dos maiores sucessos de sua carreira, tendo vendido na época mais de 1 milhão de cópias: Duas famosíssimas Guarânias Paraguaias com versão em português de José Fortuna: "Índia" (Jose Assuncion Flores - Ortiz Guerrero - Versão: José Fortuna) e "Meu Primeiro Amor (Lejania)" (Herminio Gimenez - Versão: José Fortuna - Pinheirinho Junior). Popularizado esse gênero no Brasil, intensificou-se o intercâmbio musical com o Paraguai. Outras versões de sua autoria e que fizeram sucesso na voz de Cascatinha e Inhana foram "Anahy" (J. D. S. Cordero - Versão: José Fortuna) e "Solidão" (Eládio Martinez - Jose Assuncion Flores - M. Cardozo - Versão: José Fortuna).

    Em 1960, recebeu do então Presidente da República, Juscelino Kubitscheck de Oliveira, um cartão de Congratulação e Mérito pela composição de "Sob o Céu de Brasília", executada quando da inauguração da Nova Capital, sendo então considerada como o Hino Inaugural de Brasília (não confundir com o Hino "Brasília Capital da Esperança" (Ariowaldo Pires e E. Simão Neto)).

    Em 1979 José Fortuna conquistou o primeiro lugar no Festival de Música Sertaneja da Rádio Record com "Riozinho" (José Fortuna - Carlos Cezar) que foi gravada pelas Irmãs Galvão. No mesmo ano, a Secretaria do Trabalho do Estado de São Paulo oficializou a sua composição feita também em parceria com Carlos Cezar, "Hino do Trabalhador Brasileiro". Dois anos depois, em 1981, voltou a conquistar o primeiro lugar no mesmo festival com a composição "O Vai e Vem do Carreiro" (Carlos Cezar - José Fortuna) (gravada por Sérgio Reis e também por Carlos Cezar e Cristiano).

    Entre seus principais parceiros na composição, estão entre os mais freqüentes: Carlos Cezar, Paraíso, Dino Franco e Tião Carreiro.

    Importante lembrar também que José Fortuna criou a Companhia Teatral "Os Maracanãs" com a qual viajou por quase trinta anos levando peças teatrais a diversos circos espalhados pelo Brasil e também a outros países da América do Sul. Sua companhia teatral conquistou inúmeros troféus, e ficou conhecida como "Os Reis do Teatro". José Fortuna também escreveu 42 peças teatrais (nas quais também trabalhou como ator) e escreveu 30 livros de poemas e Literatura de Cordel. Gravou também cerca de 40 LPs. E, tendo sido radialista durante toda sua carreira artística, apresentou seu "Programa José Fortuna" diversas emissoras de rádio da Capital Paulista.

    Em seus 40 anos de carreira compôs cerca de 2.000 músicas, gravadas pelos mais diversos intérpretes, em diversos gêneros, tais como Marchas, Rancheiras, Guarânias, Tangos, Maxixes, Sambas-Canção, Corridos, Fox, Valsas e Arrasta-Pés. Entre os intérpretes, "Leôncio e Leonel", " Tonico e Tinoco", "Milionário e José Rico", Sérgio Reis e " Pena Branca e Xavantinho". Suas composições foram também regravadas por inúmeros intérpretes da Fina Flor da MPB, entre os quais, Maria Betânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Nara Leão e Ângela Maria. E dessas cerca de 2000 composições, deixou cerca de 900 inéditas.

    Faleceu em 10/11/1983, vítima de doença de Chagas.

    Algumas composições de José Fortuna:

    · Abismo Cruel (Sulino - Zé Fortuna)

    · A Mão do Tempo (Tião Carreiro - José Fortuna)

    · A Palavra Ladrão (José Fortuna - Pitangueira)

    · A Porteira (José Fortuna - Carlos Cezar - O. Bettio)

    · A Sanfona e o Violão (José Fortuna)

    · As Flores do Lago (José Fortuna - Paraíso)

    · As Três Namoradas (Dino Franco - José Fortuna)

    · Atalho (José Fortuna - Paraíso)

    · A Vaquinha (Carlos Cezar - José Fortuna - Oswaldo Bettio)

    · Avenida Boiadeira (José Fortuna - Paraíso)

    · Beijo da Morte (José Fortuna - Oswaldo Aude)

    · Beijo de Judas (José Fortuna - Paraíso)

    · Beijo Inocente (José Fortuna)

    · Berrante De Ouro (Carlos Cezar - José Fortuna)

    · Caixinha De Ciúmes (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Carga Pesada (Carlos Cezar - José Fortuna)

    · Candieiro Da Fazenda (Jesus Belmiro - Tião Carreiro - Lourival dos Santos)

    · Carreador (José Fortuna - Paraíso)

    · Casarão (José Fortuna - Jotha Luiz)

    · Casinha de Ouro (José Fortuna)

    · Cheiro de Relva (Dino Franco - José Fortuna)

    · Colônia Vazia (Mairiporã - José Fortuna)

    · Coração Doente (José Fortuna - Paraíso)

    · Crime de Amor (José Fortuna)

    · Cunhada (José Fortuna - Paraíso)

    · De Que Adianta (José Fortuna - Tião do Carro)

    · Despedida de Solteiro (Zé Carreiro - Carreirinho - José Fortuna)

    · Dois Destinos (Dilermando Reis - José Fortuna)

    · Drama da Vida (José Fortuna)

    · Esteio de Arueira (José Fortuna)

    · Expresso Boiadeiro (Carlos Cezar - José Fortuna)

    · Flor do Baile (José Fortuna - Pitangueira)

    · Flor Proibida (Carreirinho - José Fortuna)

    · Flor Serrana (José Fortuna - Daniel Salinas)

    · Folha Seca (José Fortuna)

    · Fronteiriça (José Fortuna)

    · Geração de Boiadeiro (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Hino do Trabalhador Brasileiro (Carlos Cezar - José Fortuna)

    · História dos Times (José Fortuna)

    · Inquilino do Peito (José Fortuna - Paraíso)

    · João Ninguém (José Fortuna - Zeca)

    · Laço De Amor (José Fortuna - Sulino)

    · Lágrimas (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Lembrança (José Fortuna)

    · Lenda Da Valsa Dos Noivos (José Fortuna)

    · Mãe Terra (José Fortuna - Paraíso)

    · Manhã Sem Aurora (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Mato-Grossense (Luizinho - José Fortuna - Zezinha)

    · Metade De Mim (José Fortuna - Paraíso)

    · Moça Caminhoneira (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Moça Do Carro De Boi (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Mourão Queimado (José Fortuna - Sulino)

    · Não Me Abandones (José Fortuna - Enrique de Hoz)

    · O Beijo Da Morte (José Fortuna)

    · O Carro e a Faculdade (Sulino - José Fortuna)

    · Oceano da Vida (José Fortuna)

    · O Ipê e o Prisioneiro (José Fortuna - Paraíso)

    · O Ponteio da Viola (José Fortuna - Paraíso)

    · O Selo De Sangue (José Fortuna - Pitangueira)

    · O Vai e Vem do Carreiro (Carlos Cezar - José Fortuna)

    · Paineira Velha (José Fortuna)

    · Pedaço de Pão (José Fortuna - Carminha)

    · Piscina (José Fortuna - Paraíso)

    · Porta Encostada (José Fortuna - Paraíso)

    · Porta-Jóia do Amor (José Fortuna - Paraíso)

    · Quando A Lua Vem Surgindo (José Fortuna - Sulino)

    · Raízes do Amor (Paraíso - José Fortuna)

    · Remorso (Luizinho - José Fortuna)

    · Retalhos De Amor (José Fortuna)

    · Riozinho (Carlos Cezar - Jose Fortuna)

    · Rosto Molhado (Ronaldo Adriano - Jose Fortuna)

    · Saudadona (José Fortuna - Paraíso)

    · Sentimento Sertanejo (José Fortuna - José Béttio)

    · Sob O Céu De Brasília (Dilermando Reis - José Fortuna)

    · Terra Tombada (Carlos Cezar - José Fortuna)

    · Teu Nome Tem Sete Letras (José Fortuna - Zé Carreiro - Carreirinho)

    · Último Adeus (José Fortuna - Carreirinho - Fernandes)

    · Uma Noite No Sofá (José Fortuna - Paraíso)

    · Vento Violeiro (José Fortuna - Carlos Cezar)

    · Vestido Colado (José Fortuna - Paraíso)

    · Viagem do Tietê (José Fortuna)

    · 24 Horas de Amor (Carlos Cezar - José Fortuna)